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Disparou meu Coração e Vieram os Pensamentos Catastróficos de Morte…

Relato de Maria Ruth, 47 anos, casada, mãe de duas filhas, dona de casa.

Há três anos acompanhava minha filha durante uma avaliação neurológica para investigar as causas de dois desmaios recentes. O neurologista, ao conversar comigo sobre minha filha, fez algumas perguntas sobre a minha “história neurológica” e então sugeriu que eu também fizesse um exame de imagem (ressonância magnética nuclear) para controle e esclarecimento de uma dúvida. Fomos ao retorno e com alívio soubemos que os exames da minha filha não acusaram nenhuma anormalidade. Os desmaios foram atribuídos à alimentação e atividades físicas irregulares, que facilmente pode- riam ser controladas a partir dali.

Contudo, apesar da boa primeira notícia, os meus exames revelaram uma neurocisticercose com indicação cirúrgica. Imediatamente, fiquei assustada e perplexa com a surpresa. Disparou meu coração e vieram os pensamentos catas- tróficos de morte. Quando cheguei ao consultório do Dr. Julio, eu preenchia todos os critérios de TEPT agudo (memórias traumáticas do médico dando a notícia da neurocisticercose, pesadelos, pensa- mentos indesejáveis, irritabilidade etc.). Em uma das sessões eu tive um insight, que trouxe uma nova maneira de ver a aterrorizante situação: “melhor comigo do que com a minha filha”.

Essa frase marcou o início de outros diálogos comigo mesma, positivos a res- peito da cirurgia e do meu tratamento neurológico. É incrível como a figura da situação mudou. Eu sou mãe, e se isso acontecesse com a minha filha, eu certamente pediria a Deus para deslocar suas dores a mim, poupando-a do sofrimento. Durante as sessões, eu me lembrava de outras situações que fortaleciam essa visão, como a de uma mãe que não sabia nadar e se atirou na piscina para salvar seu filho pequeno. Realmente, como mães, fazemos coisas pelos filhos que talvez não fizéssemos para nós mesmas. Fui sentindo as bases sólidas de calma, paciência e confiança de que o melhor estava acontecendo! Felizmente, com a permissão de Deus, minhas respostas foram também positivas após a cirurgia.

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Não Conseguia Dizer não às Barbáries do meu Ex-marido…

Relato de Helena, 54 anos, empresária, desquitada, mãe de três filhos.

Minha infância foi à moda antiga dos “bons costumes” e aprendi com meus pais a ser uma boa e respeitosa menina. Fui muito tímida desde criança. Tornei-me uma esposa prendada, dócil e cuidadosa. Não conseguia dizer não as barbáries do meu ex-marido, que me traumatizaram por 10 anos.

Quando cheguei no consultório do Dr. Julio estava me sentindo como um “cristal quebrado”, totalmente sem possibilidades de juntar os “cacos”. Fragilizada, não confiava em mim e nas minhas possibilidades de reagir a toda violência que sofria. Lembro perfeitamente que estabelecemos para minha terapia seria de 30 sessões. Percebi aos poucos que, ao contrário de uma pessoa frágil, eu era muito forte por tudo que aguentei em minha vida conjugal. Lembrei-me na terapia de outras vitórias na escola, com a família, e reconstruí a minha própria imagem.

No decorrer das sessões eu me sentia mais e mais forte, exercitava as redecisões e tomava atitudes que surpreendiam a todos que me conheceram como uma mulher passiva… Mudei completamente a minha vida! Na vigésima sessão recebi alta. O que eu ouvi naquele momento foi maravilhoso: “você atingiu os objetivos aos quais se propôs no início da terapia, as suas conquistas são sólidas e não há necessidade de continuar com a terapia… Se você quiser trabalhar outros temas, estarei à disposição”. Saí do processo segura, feliz, com uma sensação de paz e equilíbrio emocional, e, o mais importante, nunca houve recaída!

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Depois de 9 Anos de Depressão e Crises do Pânico…

Relato de Marcos, 52 anos, empresário, casado e pai de quatro filhos.

Fui usuário de drogas e, na adolescência, tive uma experiência traumática em uma das viagens que fiz. Depois de 9 anos de depressão e crises do pânico ainda não entendia por que sofria tanto até encontrar o tratamento que salvou a minha vida… Cheguei, como em outros processos anteriores, vulnerável e descrente. Nos primeiros encontros o Dr. Julio me disse que esses comportamentos não se apresentavam à toa e que eu ficaria bem! Eu duvidei, pois há anos não conseguia melhorar… Na terapia, fui colocando os pingos nos is e percebi que as crenças pessimistas tinham uma origem num passado distante.

A compreensão e o trabalho com as decisões no dia a dia foram me libertando das ideias fixas de sofrimento e vulnerabilidade. O que me parecia impossível aconteceu! Hoje eu vivo uma vida feliz e serena… Tenho uma visão realista positiva de mim e do mundo. A família e o trabalho melhoraram por decorrência da minha melhora. Agradeço a Deus e ao Julio por essa oportunidade que eu soube aproveitar!

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Eu não Agüento mais Sofrer…

Relato de Cristina, 38 anos, odontopediatra, casada e mãe de duas filhas.

“Eu não aguento mais sofrer…” Esta foi uma das primeiras frases que falei no início do tratamento. A ansiedade contínua não me permitia enxergar que eu mesma cultivava o meu sofrimento. Não conseguia virar a página do trauma de ser humilhada e abandonada havia mais de 5 anos… Responsabilizava a todos, menos a mim, pelo sofrimento que se arrastava… Generalizei, sem perceber, a culpa para o mundo e fiquei girando muito tempo em torno do mesmo lugar!

Não foi fácil perceber na terapia que eu alimentava o sofri- mento… Entendi que era necessário deixar de ser a vítima das circunstâncias e assumir a responsabilidade das causas e consequências das minhas atitudes. Aprendi outros caminhos e deixei para trás velhas amarras. Estou mais clara e me sinto mais leve, sou melhor companhia para mim e para as pessoas que amo! A cada dia procuro melhorar mais…

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Explodia em uma Ira Incontrolável e Destrutiva…

Relato de Pedro, 38 anos, engenheiro e administrador de empresas, casado.

Acredito que, como a maioria das pessoas, fui conversar com o Julio Peres por desespero, por não aceitar mais a infelicidade da minha vida. Desde havia muito tinha reações exageradas quando vivenciava conflitos, principalmente entre familiares. Começava a ficar nervoso com qualquer discussão e ao esquentar o clima, a partir de um ponto que não sei precisar, explodia em uma ira in- controlável e destrutiva, que só parava quando muito estrago emocional e físico já havia acontecido. Queria muito mudar, o que foi a chave de todo o processo. Sabia que perderia meu casamento, minha vida e minha saúde se continuasse a tratar as situações daquela maneira.

Resolvi que faria tudo que estivesse ao meu alcance para solucionar essas sensações desagradáveis que me acompanhavam desde a infância. Sofria com aquelas explosões que nem mesmo sabia de onde vinham. Procurei a TRVP (terapia reestruturativa vivencial Peres) e, logo no começo, gostei muito da abordagem séria, transparente, objetiva e direta ao ponto, do jeito que gosto de tratar dos problemas. O Julio me explicou que o inconsciente, segundo Freud, é um arquivo de memórias e que se eu quisesse nós poderíamos tentar perguntar a ele qual a origem dos meus comportamentos para fins terapêuticos. Fomos trabalhando os sintomas um de cada vez.

As vivências em estado de consciência ampliado foram trazendo informações valiosas para a minha transformação. Aos poucos fui me conectando com as origens de minhas reações, vivenciando profundamente as mesmas dores e sentimentos de momentos críticos de minhas vidas anteriores, de milênios atrás até o século passado. Nessa volta ao passado, o Julio me ajudava a substituir as mensagens de trauma registradas em meu inconsciente por mensagens novas de aprendizados positivos, que eu trabalhava durante os dias seguintes.

Em muitas vivências, o perdão aos outros ou a mim mesmo e o pedir perdão de meus atos naqueles episódios foram muito positivos para mim. Este processo me aliviava de alguma maneira. Embora muito dolorido, não teve momento mais importante e libertador em minha vida.

Nas últimas sessões, comentei em lágrimas que me sentia extremamente feliz de poder ter vivido e tido a oportunidade de me transformar em tão pouco tempo. Meu desejo era que todo o ser humano tivesse aquela oportunidade. Estava em estado de gratidão, ao Julio e à vida por terem me ajudado a me libertar de todo aquele passado. Nunca mais voltei a me sentir com aquela ira incontrolável. Muitos episódios me fizeram entender melhor meus pais, as situações de minha vida atual, e, principalmente, a mim mesmo.

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Minha Mãe, com sua Loucura, não Agüentou Criar Quatro Meninas Sozinha…

Relato de Renata, 26 anos, economista.

Nasci em um lar desestruturado e enfrentei muitos desafios na minha vida… Minha mãe teve quatro filhas, e meu pai nunca esteve presente. Minhas irmãs e eu vivemos enfurnadas por toda infância. Hoje sei que minha mãe sempre teve, mas nunca tratou, o transtorno bipolar. Cresci sem amor, sem amparo, sem reconhecimento… Percebia de alguma maneira a insanidade, havia algo muito errado com minha mãe, mas como criança não conseguia fazer nada.

Foi muito difícil crescermos totalmente isoladas da parte saudável da família, que só conheci na idade adulta. Minha mãe, com sua loucura, não aguentou criar quatro meninas sozinha. A pressão era muito forte na minha irmã mais velha e em mim. Minha irmã teve problemas psicológicos gravíssimos, também não tratados, e acabou se matando! Aos 16 anos saí de casa para trabalhar e, com 21, decidi vender tudo que tinha e fugir para o exterior. Eu queria ficar longe da minha família, não aguentei a pressão e comecei uma vida nova bem longe, fora do país! Minhas irmãs seguiram meus passos e anos depois consegui trazê-las para perto…

Percorri um longo caminho, e a terapia me ajudou a entender e nomear muitas dores, a curar os meus traumas e culpas por ter deixado minha família para sobreviver. Lembrando-me de tudo isso ao dar esse depoimento até parece que estou falando de uma outra pessoa. Às vezes, nem acredito que eu passei por tudo isso! Não sabia, mas agora sei que fui uma vitoriosa diante de tantas adversidades. Hoje, está tudo bem na minha vida…

Olho para mim mesma com muito orgulho de ter conseguido tanto sem nenhum apoio, de forma alguma. No exterior eu aprendi a falar inglês, estudei e consegui um trabalho num conhecido banco de um grande centro financeiro internacional. Tenho um emprego muito bom e estou super bem financeiramente. Estou conhecendo a minha família no Brasil, tenho sete tios e sete tias! Adoro as minhas tias! Sou uma pessoa leve e aprendi a perdoar minha mãe…

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Não Sabia mais Ser Diferente…

Relato de Luiza, 62 anos, engenheira, casada, mãe de dois filhos.

Ainda com meus filhos pequenos eu me separei e, pouco tempo depois, o pai cometeu suicídio. Tive de arregaçar as mangas e trabalhar muito para prover as condições que considerava necessárias ao desenvolvimento das minhas crianças. Sem perceber, eu me tornei uma pessoa enérgica, forte e rígida. Considerava que se não fosse assim não daria conta de tudo… Muito tempo passou, meus filhos se formaram e mesmo assim, não sabia mais ser diferente…

Continuava vivendo como se estivesse num campo de batalha, onde apenas os fortes sobrevivem. Ao mesmo tempo que superprotegia meus filhos, exigia deles a mesma força, garra e combatividade que eu desempenhava perante a vida. Considerava meus filhos fracos, incapazes e, por conta do meu temperamento bélico e perfeccionista, eles também ficaram “doentes”… Não dava espaço para meus filhos serem o que eram. Depois de muitas dificuldade, especialmente com o meu filho, admiti que precisava de ajuda… Entendi que aquele modelo fora necessário no passado, mas que não era o único. Minha principal superação foi modificar aquela estrutura pesada que carreguei por muitos anos. Consegui entrar em contato com meus sentimentos, com a minha sensibilidade e também com a minha fragilidade.

A minha superação acabou por refletir na relação com os meus filhos, hoje muito mais agradável. Vivo mais calma e me ocupo muito mais com a vida espiritual. Ainda preciso aprender muito, mas me sinto bem melhor e mais confortável.

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Não me Sentia Merecedora de Coisas Boas

Relato de Martha, 40 anos, professora universitária, casada, mãe de duas filhas.

Quando procurei ajuda na psicoterapia, encontrava-me em um estado espiritual e psicológico bastante confuso. Os dois fatores, na minha opinião, sempre estiveram intimamente ligados.

Eu me enxergava uma pessoa menos bonita, menos culta, me- nos apresentável e menos digna de receber amor do que as outras pessoas do meu convívio. Tinha muita dificuldade de expor o meu ponto de vista sobre praticamente todos os assuntos. O que eu procurava fazer era tentar saber o que as outras pessoas com as quais eu estava conversando pensavam, para poder dizer o que vinha ao encontro de suas convicções. Imaginava que assim, seria aceita por elas.

Esse modo de agir me trouxe problemas de autoestima e, consequentemente, passei a ter dificuldade de praticar qualquer ato que me desse algum prazer. Não me sentia merecedora de coisas boas.

Compreendi os traumas que me faziam sentir assim, e com a eficiente ajuda da psicoterapia e com o amor do meu querido marido e filhas, hoje tenho plena consciência de que sou uma pessoa inteligente e culta, capaz de expor os meus pontos de vista. Ah! e caso não saiba de alguma coisa, não tenho dificuldade nenhuma em dizer que não tenho conhecimento nenhum sobre o assunto em questão. Frequento uma academia onde tem muitas pessoas bonitas, tanto quanto eu, e me sinto muito orgulhosa de ser digna do amor de um homem tão maravilhoso como o que eu tenho e de ser a mulher para acompanhá-lo a qualquer tipo de evento.