As raízes da psicologia remontam à Grécia Antiga, onde o filósofo Aristóteles (384-z22a.C) escreveu o livro Acerca da alma, citado muitas vezes como o primeiro manual sobre o tema. A proposta original desta ciência era compreender o espírito – do latim spiritus, que significa sopro, respiração. A limitação dos métodos do passado favoreceu o distanciamento entre a psicologia em relação ao estudo do “não-palpável”, e a medicina, com seus métodos para investigação do corpo (do latim corpus: parte essencial).
Assim, a decisão de Freud de confinar suas investigações à arena mental ocorreu somente depois que ele desistiu de traduzir as observações clínicas dos processos mentais em termos neurológicos, convencido de que as ferramentas da época não permitiam tal realização.
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