Em todo o mundo, aproximadamente 15 milhões de pessoas têm Alzheimer, doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e de relação social com declínio da própria identidade. De início, o indivíduo começa a perder sua memória mais recente e aos poucos a memória de longo prazo, o que deprecia consequentemente a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas sofrem do Mal de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer.
Contudo, pouca atenção tem sido dada a um grupo expressivamente maior de pessoas que sofre significativamente ao lado do ente querido com Alzheimer: os familiares. Ao acompanhar de perto as perdas e as limitações sucessivas, além do esvaecimento da identidade daquele(a) que um dia foi provedor(a) do bem-estar, os familiares sofrem traumas cumulativos que afetam drasticamente a qualidade da existência. Os familiares de vítimas de Alzheimer atendidos por Dr Julio Peres, psicólogo clínico e neurocientista, referem que “a pessoa se distancia de si, de seus traços de personalidade e interesses, como se aos poucos fosse sumindo”. Dr Julio Peres alerta que o esgotamento psíquico-emocional dos familiares pode assumir diversas expressões como síndromes auto-imunes, depressão, pânico, insônia, ansiedade crônica, doenças somaroformes, cardíacas e respiratórias, entre outras. Portanto, a psicoterapia especializada deve ser procurada preferencialmente antes das sequelas traumáticas se manifestarem.
Decisões difíceis devem ser tomadas ao longo do processo de perdas sucessivas e os familiares, merecem cuidados psicológicos específicos para não adoecerem emocionalmente e psiquicamente, durante o processo de esvaecimento da pessoa amada. A impotência e a culpa também são recorrentes sofrimentos nos familiares. Por exemplo, “…vejo dia a dia meu pai sumir um pouco mais sem que eu consiga fazer nada! É terrível o que ele passa… uma tortura! Não aguento mais isso!” relatou uma filha no início da psicoterapia.
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