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Não me Sentia Merecedora de Coisas Boas

Relato de Martha, 40 anos, professora universitária, casada, mãe de duas filhas.

Quando procurei ajuda na psicoterapia, encontrava-me em um estado espiritual e psicológico bastante confuso. Os dois fatores, na minha opinião, sempre estiveram intimamente ligados.

Eu me enxergava uma pessoa menos bonita, menos culta, me- nos apresentável e menos digna de receber amor do que as outras pessoas do meu convívio. Tinha muita dificuldade de expor o meu ponto de vista sobre praticamente todos os assuntos. O que eu procurava fazer era tentar saber o que as outras pessoas com as quais eu estava conversando pensavam, para poder dizer o que vinha ao encontro de suas convicções. Imaginava que assim, seria aceita por elas.

Esse modo de agir me trouxe problemas de autoestima e, consequentemente, passei a ter dificuldade de praticar qualquer ato que me desse algum prazer. Não me sentia merecedora de coisas boas.

Compreendi os traumas que me faziam sentir assim, e com a eficiente ajuda da psicoterapia e com o amor do meu querido marido e filhas, hoje tenho plena consciência de que sou uma pessoa inteligente e culta, capaz de expor os meus pontos de vista. Ah! e caso não saiba de alguma coisa, não tenho dificuldade nenhuma em dizer que não tenho conhecimento nenhum sobre o assunto em questão. Frequento uma academia onde tem muitas pessoas bonitas, tanto quanto eu, e me sinto muito orgulhosa de ser digna do amor de um homem tão maravilhoso como o que eu tenho e de ser a mulher para acompanhá-lo a qualquer tipo de evento.

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