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O que é Síndrome do Pânico?

O Transtorno do Pânico (também chamado de Síndrome do Pânico) caracteriza-se por ataques súbitos de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos e afetivos, que podem variar em frequência e intensidade. Afeta em torno de 4% da população, sendo duas vezes mais frequente em mulheres que homens.

O pânico pode ser decorrente de uma constelação de fatores, tais como: vivências traumáticas conscientes ou inconscientes, estados continuos de ansiedade e insegurança, fatores neurofisiologicos como distúrbios da serotonina, abuso de substâncias excitantes lícitas ou ilícitas (cafeína, cocaína, etc.) e herdabilidade genética. Os ataques de pânico duram em sua expressão mais aguda aproximadamente 10 minutos e os sintomas associados a descarga adrenérgica (tremores, formigamento, hiperventilação, taquicardia, suor, confusão mental, etc.) desaparecem em torno de uma hora.

Os ataques de Pânico podem ter vários gatilhos associados a traumas conscientes e inconscientes. A despeito da acessibilidade da consciência, a maioria das memórias obedece a processos associativos: um estímulo ou conjunto de estímulos associa-se com outras respostas e situacoes. Assim, algumas dicas do ambiente podem reverberar memorias (conscientes ou inconscientes) em que o indivíduo experimentou expressivo medo no passado. Lugares, circunstâncias ou sensações associados ao trauma podem disparar a memória do evento e mecanismos de alerta como se a situação traumática estivesse acontecendo ou por acontecer, como um sistema que visa a sobrevivência.

As emoções se superpõem à razão e as áreas límbicas são mais atuantes que as áreas envolvidas em processos de racionalização, e assim a pessoa se percebe sem o controle da situação.

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